O presente ensaio oriundo das reflexões trazidas na mesa Iniciativas culturais e práticas afetivas nos vazios da quarentena realizada no PRÉ ENAMPEGS 2020, teve por intensão apresentar grosso modo um painel de perplexidades, confusões e profundos temores provocados pelo inusitado da nossa peste contemporânea, qual seja, o COVID 19 e os discursos que emergem através dos diversos enclaves de atores que compõe o Estado e a sociedade, configurando assim, um inventário discursivo que forja a nossa cultura em tempos de pandemia. Para tal viagem dialógica tomamos como ponto de partida a Peste, celebre obra distópica publicada nos anos 1947 por Albert Camus, obra sempre lembrada em momentos de calamidade, que, nesse momento, a COVID 19 se ocupou de...